Nos últimos tempos, temos presenciado um momento em que os dados pessoais se tornaram armas perigosas se deixados nas mãos de criminosos.
Apenas no segundo semestre de 2022, houve um aumento de 95% de ataques cibernéticos em comparação com o mesmo período de 2021, de acordo com um novo relatório da CloudSek, empresa de segurança cibernética baseada em IA.
Esse crescimento exponencial fez do Brasil o país com mais ataques cibernéticos na América Latina, representando quase 40% do total de invasões.
De acordo com a 2ª Pesquisa Nacional BugHunt de Segurança da Informação, realizada pela BugHunt, mais de 1/4 das empresas brasileiras sofreram ataques cibernéticos no último ano.
Diante disso, nunca se fez tão importante a manutenção de um rígido sistema de segurança da informação nas companhias.
Não bastasse ser fundamental, a proteção de dados pessoais tornou-se obrigatória em razão da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
É importante destacar que sofrer um ataque pode causar prejuízos incalculáveis às companhias, tanto em relação ao roubo de dados, como no âmbito financeiro, com a aplicação de sanções pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) e Poder Judiciário, e até mesmo parar a operação por completo. A cibersegurança não é mais apenas um cuidado adicional, se tornou uma estratégia de negócios.
A falta de investimentos em cibersegurança ainda é uma das principais causas para que haja tantos ataques no Brasil.
O cenário começou a mudar após a pandemia, mas ainda corresponde a 10% de investimentos totais em tecnologia. Em outros países, as empresas destinam cerca de 25% a 30% em tecnologia para cibersegurança.
Diante do que foi tratado acima, as empresas, independentemente de seu porte, setor, número de colaboradores, quantidade de dados tratados, devem incluir o investimento em cibersegurança em seu orçamento anual.
Esses investimentos são fundamentais não só para o cumprimento da LGPD, mas para o bom desenvolvimento dos negócios da companhia.
Por Edgard Dolata
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